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Aula de Dança do Ventre

Dança do Ventre

“A dança do ventre ganhou visibilidade no Brasil na virada do século XXI. Apresentando-se como um misto de feminilidade e de religiosidade, essa dança conquistou muitas praticantes em nosso país, ganhando até status na novela O Clone, da Rede Globo de Televisão.

Ainda que se pense que a dança do ventre foi uma moda passageira no Brasil, isso não é verdade. O Brasil tem algumas das melhores bailarinas de dança do ventre do mundo, e elas se apresentam aqui no Brasil e também no exterior: Lulu Sabongi, Shahar e Soraia Zaied ensinam e mostram a arte da dança do ventre na cidade de São Paulo desde a década de 1980.

Há um mito de origem sobre a dança do ventre bastante bonito. Diz-se que surgiu no Egito, em uma época marcada pelo matriarcado, e que a dança era um meio de expressar o agradecimento à Deusa Afrodite pela fertilidade da terra e das mulheres. Infelizmente, sabe-se que isso não corresponde à verdade, pois a História nunca encontrou indícios de grupos matriarcais. Mas o fato é que a dança do ventre é tradicionalmente transmitida em grande parte do Oriente Médio: a mãe ensinando a filha e o costume da dança em família entre mulheres se perpetua até os dias de hoje.

Quando a dança ganhou popularidade no Brasil, algumas características eram vinculadas a ela, o que atraia ainda mais as mulheres para a prática:

1) acreditava-se que o exercício da dança do ventre estimulava a feminilidade nas praticantes;

2) que a prática da dança estimulava uma face da religiosidade feminina, estimulando o lado místico da mulher;

3) que como qualquer outro tipo de atividade física, traria benefícios ao corpo e à saúde.

Independente de estimular o misticismo feminino, o fato é que a prática da dança do ventre traz, sim, muitos benefícios à saúde – quando praticada regularmente – e estimula, sim, a feminilidade, uma vez que os trejeitos utilizados na dança passam automaticamente aos trejeitos do dia a dia.”

Os movimentos fundamentais da dança do ventre são:

  • Movimentos redondos: é a circundução do peitoral ou do quadril;
  • Movimentos em oito: tomando-se o corpo como eixo do movimento, o quadril desenha um oito, tanto para direita quando para esquerda. Há também o oito em pé, em que o quadril é deslocado de cima para baixo e vice-versa. Esse último tipo de oito também é conhecido como “oito maia”;
  • Os movimentos de braços e de mãos são marcados pela delicadeza e pela leveza;
  • Movimentos de cabeça são, geralmente, marcados pelo deslocamento lateral, tanto para a direita quanto para a esquerda;
  • As expressões faciais são fundamentais para que a bailarina expresse seus sentimentos: tristeza, alegria e sensualidade são as expressões mais comuns na dança;
  • Movimentos de tremer talvez sejam os mais conhecidos. O “shimmy” é uma técnica corporal utilizada para tremer o abdômen, o peitoral, e as pernas.

A dança do ventre também pode ser dançada com acessórios. O pandeiro, a bengala, o véu, a vela e a espada são os mais utilizados. Há também variações mais modernas nos instrumentos.

Um último detalhe a ser lembrado é que há duas vertentes diferentes sobre o modo como a dança do ventre deve ser dançada: existe uma linha de pensamento que acredita que a dança surge na bailarina de acordo com o seu estado de espírito; outras bailarinas dançam a partir de uma coreografia previamente ensaiada.

Fonte: Dança do Ventre – Brasil Escola (uol.com.br)

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